800 casas para a classe média e jovens até 2029 em Viana do Castelo

“Não quero que os vianenses pensem que é uma promessa ou que é uma intenção. Estamos a falar com realismo, são coisas que já estão a acontecer, que já estamos a trabalhar no terreno com quem está a promover e, sendo nós parceiros, naturalmente, e do que é a nossa iniciativa, temos exemplos e tomámos decisões concretas para darmos como certeza e não como intenção”

O cabeça de lista do PS à Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, que este domingo concorre para cumprir um segundo mandato, assegurou esta sexta-feira que pretende construir, até 2029, 800 casas para a classe média e para jovens.

Do total das 800 casas que o autarca quer construir até 2029, 500 são de iniciativa municipal para vender a custos controlados, destinadas a agregados com rendimentos entre 1.700 euros (dois salários mínimos) e 3.000 euros por mês.

Em declarações à agência Lusa, Luís Nobre disse “que o município já tem seis lotes, em Darque, na margem esquerda do rio Lima, para construção de 64 frações, estando também identificados vários terrenos em São Romão, Vila Franca e Afife que a autarquia irá adquirir para novas habitações”.

As restantes 300 habitações serão construídas em parceria com o movimento cooperativo. “Ao nível das cooperativas, está em curso um projeto em Lanheses, para 140 frações, e já há perspetivas para novos projetos em Areosa, Alvarães e Santa Marta”, avançou.

Luís Nobre referiu que o objetivo “é aumentar a oferta de habitação acessível em todo o concelho para responder às dificuldades atuais da classe média e fixar população nas freguesias, com destaque para áreas próximas aos parques empresariais e novas acessibilidades”.

“Não quero que os vianenses pensem que é uma promessa ou que é uma intenção. Estamos a falar com realismo, são coisas que já estão a acontecer, que já estamos a trabalhar no terreno com quem está a promover e, sendo nós parceiros, naturalmente, e do que é a nossa iniciativa, temos exemplos e tomámos decisões concretas para darmos como certeza e não como intenção”, sustentou.

Luís Nobre adiantou que no atual mandato a maioria socialista “também requalificou os bairros sociais, parque municipal de habitação, e garantiu a construção de mais 80 frações com recurso ao Plano de Recuperação e Resiliência, ou seja, sem pedir esforço financeiro aos vianenses”.

Além da habitação, Luís Nobre salientou que “há 95 milhões de euros de investimento a acontecer [no concelho], como é o caso dos centros de saúde e da extensão de Lanheses”.

São investimentos que têm de estar concluídos até junho de 2026. O concelho está em transformação na habitação, mobilidade, na saúde, na educação e na área económica, com a construção da nova ponte sobre o rio Lima e o novo acesso ao Vale do Neiva”, destacou.

O candidato socialista disse estar “absolutamente comprometido com Viana do Castelo”.

“Não tenho um pé em Viana, outro pé em Lisboa, não apareci agora de última hora a tentar dizer como é que nós podemos fazer”, observou.

Luís Nobre realçou que “os vianenses tiveram capacidade na história de determinar os seus destinos” e, neste momento, “estão a ter capacidade de determinar o seu destino”.

“Não precisávamos de nenhum mentor, nem de nenhum líder de Lisboa [para nos] dizer e no fundo orientar do que é que nós queremos, para onde é que nós pretendemos caminhar. Nós sabemos, nós somos detentores do nosso destino, temos capacidade na história de determinar o nosso destino, um destino de sucesso, diferenciador”, disse, acrescentando que pretende continuar “absolutamente comprometido” com Viana do Castelo.

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